Projeto Ambiental Rio Paratibe
Palestra Socioambiental e de conscientização pela importância dos recursos hídricos do município do Paulista.
Palestrante: Profª Maria Alice
Professora de Geografia da rede pública de ensino e responsável pela gestão educacional de monitoriamento nas escolas da rede estadual em Igarassu.
HIDROGRAFIA
Conforme o Diagnóstico Sócio-Ambiental do Litoral Norte, o Município do Paulista encontra-se inserido nas Bacias Hidrográficas do Rio Paratibe e do Rio Timbó, em micro-bacias litorâneas e numa pequena parcela da Bacia Hidrográfica do Rio Igarassu. O percentual da área do Município em cada bacia, corresponde a:
0,4% na Bacia do Rio Igarassu
10,1% nas micro-bacias litorâneas
25,7% na Bacia do Rio Timbó
63,8% na Bacia do Rio Paratibe
A Bacia do Rio Paratibe tem cerca de 11.800 hectares e abrange terras dos municípios do Paulista, Olinda, Recife e Camaragibe. A parte inserida no Município do Paulista corresponde a 6.283,09 hectares. Limita-se, ao norte, com as Bacias dos rios Timbó e Igarassu; ao sul, com a Bacia do rio Beberibe; a oeste, com a Bacia do rio Capibaribe; e a leste, com as micro-bacias que drenam o terraço marinho.
O Rio Paratibe nasce na divisa dos municípios de Paudalho, Camaragibe e Paulista. Inicialmente, tem o nome de Riacho da Mina até o encontro com o Riacho do Boi, passando a se chamar Rio Paratibe. Seus afluentes mais extensos, pela margem direita são: o Canal das Tintas, os rios Fragoso e da Piaba e o Córrego Maximino; pela margem esquerda, deságuam o Rio Mumbeca, o Riacho do Boi e o Riacho do Limoeiro.
Devido à grande ocupação de suas margens por moradias isoladas e conjuntos habitacionais da COHAB, bem como por invasões localizadas no próprio estuário, a área do Rio Paratibe, além de relativamente reduzida, encontra-se bastante descaracterizada. Essas ocupações reduziram consideravelmente a área de mangues, restando apenas uma pequena área na desembocadura dos rios Paratibe e Doce (Olinda).
Parte das áreas alagadas que se estendem do mangue até a retaguarda oeste da rodovia PE-15, ao longo do Rio Paratibe e o Canal das Tintas foram aterradas, como também ao longo do riacho limoeiro, a oeste do bairro do Janga.
Para verificar a poluição hídrica das bacias que drenam para o Oceano Atlântico, a Companhia Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH) vem realizando desde 1984 o monitoramento sistemático destas bacias, dispondo atualmente de um total de 196 estações de amostragem em todo o Estado.
Reservas
Mata do Janga - 132,24 ha
Mata Jaguarana - 332,28 ha
Estação Ecológica de Caetés - 150,00 ha
Lagoas
Bonsucesso – Torres Galvão
Jardim Paulista – Jardim Paulista
Pau Sangue – Maranguape I/ Fragoso
Limoeiro – Janga
Os transtornos causados pela falta de conscientização da população com relação aos recursos hídricos no bairro de ARTHUR LUNDGREM-I, PRÓXIMO A ANTIGA GARAGEM DA OLIVEIRA
BARCO AUXILIA LIMPEZA DO RIO PARATIBE
A Secretaria de Serviços Públicos do Paulista inicia nesta segunda-feira (1.º.03), a partir das 8h, um serviço de limpeza no Rio Paratibe. O trabalho vai contar com retroescavadeira, caminhão caçamba e uma embarcação. O barco será conduzido por dois homens que farão a remoção manual dos entulhos. A ação começa pelo bairro de Arthur Lundgren I, nas proximidades da antiga garagem da empresa de transporte Oliveira.