quinta-feira, 19 de maio de 2011

OS ASTECAS

Apresentação
Esta pesquisa apresenta uma abordagem sobre a Civilização Asteca, enfatizando a alimentação, a educação, a religião,o esporte e a saúde, os aspectos culturais, sociais, econômicos e seu grande poder político; com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o tema em destaque.

“De todos os fatores que influenciam a aprendizagem, o mais importante é o que o aluno já sabe.”
David Ausubel
“Creio que o principal objetivo da educação deve ser encorajar os jovens a duvidarem de tudo aquilo que se considera estabelecido. O importante é a independência do espírito.”
Bertrand Russel
 “A humildade, a paciência, a criatividade, a determinação e a superação; são fatores essencias que contribuem no desempenho profissional e na arte de educar.”
Roberto de Bulhões



Civilização Asteca
As primeiras evidências dos povos Astecas no México Central datam do século XIII. Entretanto, antes mesmo deste período há evidências de outros povos nesta mesma região, como é o caso dos Toltecas. A civilização Tolteca propriamente dita desenvolve-se, a partir do século XI. Contudo, a partir do século XII, a principais cidades construídas pelos Toltecas entram em declínio. Tribos bárbaras de territórios próximos surgem então para se estabelecerem nessas cidades recentemente abandonadas pelos Toltecas. A nova organização dessas tribos nestas cidades é que resultará na civilização Asteca.
A última grande civilização mesoamericana foi a dos Astecas, uma tribo “bárbara” primitiva que habitou nas pequenas ilhas do lago Texcoco na metade do século XIV, e, em poucas décadas chegou a dominar a maior parte do México. Este crescimento vertiginoso é um indicio de perícia estratégica e organização militar. Os Astecas conquistaram seu imenso império através de guerras.
Em 1325,os astecas fundaram a cidade de Tenochtitlán (localizada onde hoje se situa a Cidade do México). Com duas outras cidades-estados, Texcoco e Taclopán, formaram uma poderosa aliança que logo conquistou todo vale. Calculasse  que a aliança controlava cerca de 10 milhões de pessoas de diferentes culturas, que falavam uma língua comum ,o “nahuatl”. Essa população pagava tributos em mercadorias e fornecia prisioneiros para serem sacrificados ao deus asteca Huitzilopochtli.
Tenochitlán era a capital política e religiosa do império asteca .Construída  sobre uma ilha no lago Texcoco ,estava  unida às margens  por três estradas flutuantes. Possuía ruas largas, palácios, mercados, escolas, jardins e templos em forma de pirâmide. Ao redor da cidade ,foram construídas ilhotas artificiais, chamadas “chinampas”, onde se cultivavam verduras e flores e se criavam perus.
No movimentado mercado da cidade, usavam-se sementes de cacau como moeda para adquirir todo tipo de mercadoria: mantas de algodão, cerâmica, víveres, flores, esteira de junco, milho, penas coloridas e etc. Fiscais do governo controlavam o comércio,verificando pesos ,medidas, preços e qualidade dos produtos. Os domínios astecas eram controlados por fiscais e cobradores de impostos. Esses altos funcionários pertenciam à nobreza e tinham privilégios,como insenção de impotos, uso de jóias e recebimento de terras. Mas,se agissem de forma desonesta, eram punidos com mais severidade do que os cidadãos comuns.O imperador era escolhido pelas  suas qualidades guerreiras (seu título não era hereditário).
Os sacerdotes eram tão importantes quanto o imperador e os nobres. Além das cerimônias religiosas , eles cuidavam da contagem do tempo,dos livros sagrados e da educação dos jovens.As escolas sacerdotais eram abertas aos meninos de todas as camadas sociais.

Outros grupos sociais eram os artesãos ,os agricultores ,os comerciantes e os escravos.Os exércitos astecas eram numerosos e bem-organizados.Todos os jovens deviam estudar na escola militar, e os melhores lutadores passavam a integrar as principais ordens militares.
Os astecas tinham duas tropas de elite:os guerreiros do jaguar e os da águia, que usavam  trajes vistosos e armas formidáveis como uma clava chata,contornada com lâminas  afiadas de obsidiana. A guerra tinha uma função religiosa:capturar prisioneiros para serem sacrificados aos deuses, e com isso, garantir as colheitas e a continuidade da existência humana.
Até 1521, data em que Tenochtilán foi invadida e conquistada pelos espanhóis, os astecas mantiveram seu imenso Império, que abrangia praticamente todo o centro do atual território do México e estendia-se do Oveano Pacífico Ao Golfo do México,

Organização Social

O rei dividia o governo do Estado com a Mulher serpente, que era um homem. Havia um conselho de chefes (comandantes militares) para orientar o rei e a Mulher Serpente.

Para conseguir um título de nobreza era preciso demonstrar bravura nas guerras, condição imposta tanto para os filhos de nobres quanto para os filhos de camponeses. Oficiais graduados eram juízes e grandes generais, enquanto os menos graduados governavam o povo. Artesãos e comerciantes passavam suas profissões a seus filhos.

Em maior número na sociedade estavam os cidadãos comuns (aqueles que recebiam terras do clã para cultivar), camponeses (camponeses sem terra trabalhavam na terra dos nobres) e escravos. Nota-se uma sociedade bastante estratificada; hierarquizada. As roupas eram um meio de demonstrar a posição social da pessoa, havendo leis severas para o uso de certas peças.

Alimentação

Fazia parte da alimentação Asteca o milho (do qual eram feitos cozidos, bolos e pães), feijão abóbora, tomate além de animais domesticados como coelho, peru, patos, cachorros e aves. Uma das famosas iguarias Astecas é o chocolate. Diferente do conhecido atualmente, era mais amargo e um líquido grosso, sendo bebido após as refeições principalmente no inverno. Contudo, o consumo de carne entre outros alimentos considerados mais nobres não estavam ao alcance de toda a população. Por serem de grande valor não faziam parte da alimentação das classes mais baixas.

Educação

Depois que a criança nascia, o astrólogo escolhia um dia de sorte para dar nome à criança e para predizer o seu futuro. Os astecas acreditavam que o caráter da pessoa era influenciado pelo dia em que ela nascia. As crianças frequentavam a escola até completarem 8 anos. Na escola aprendiam o básico da escrita asteca e as tradições (tanto os meninos quanto as meninas).

Uma outra metade do ensino era dividida: meninas aprendiam a tecer, costurar, cozinhar e cuidar das crianças, enquanto os meninos aprendiam a guerrear. Ao completarem 21 anos, os estudos estavam concluídos: as meninas iam viver para o casamento e os meninos tornavam-se guerreiros. Os melhores guerreiros se juntavam aos guerreiros águia e jaguar, que representavam os cargos mais altos na carreira militar.Sacerdote e o templo.

Os meninos mais inteligentes, iam aos oito anos para o calmecac ou escola de sacerdotes. Lá rezavam e jejuavam durante dias. Os sacerdotes ensinavam os meninos a ler e escrever, fazer remédios com ervas, canções, preces própria a cada um dos deuses e a prever eclipses. Com 20 anos ele podia deixar o calmecac para se casar, podendo exercer a função de escriba no palácio, dar nome às crianças e predizer o futuro. O sacerdote cuidava dos templos e fazia sacrifícios. Os templos eram erguidos o mais alto possível, pois assim os astecas acreditavam estarem mais próximos dos deuses celestes, e em sua plataforma eram

realizados os sacrifícios. Os astecas acreditavam que os deuses haviam se sacrificado para criar o sol, e por isso era dever deles alimentar os deuses com a “água sagrada” (sangue). Para isso havia a necessidade de capturar prisioneiros de guerra constantemente. Somente alguns sacerdotes tinham o conhecimento de astrologia e podiam interpretar o calendário sagrado. Havia também um calendário solar. Todos consultavam os sacerdotes antes de tomar decisões importantes, pois acreditavam em dias de sorte e dias de azar.

Esporte
Os astecas tinham grande paixão pelo esporte e praticavam uma série de jogos; um dos preferidos era o tlachtli. O tlachtli era um jogo asteca muito parecido com o jogo dos Maias (aquele com a bola de borracha). Os astecas passavam o tempo jogando “jogos de azar”.
Saúde

Os astecas desenvolveram tratamentos eficientes com base no grande conhecimento da flora e fauna locais. O médico do rei espanhol Felipe II registrou cerca de 1200 plantas usadas pelos astecas para fins medicinais. As doenças eram atribuídas à vontade dos deuses ou a feitiços. Os astecas usavam a adivinhação e a oração, mas, ao mesmo tempo, sabiam curar fraturas, feridas e fazer remédios à base de gordura animal e plantas medicinais, para os mais diversos fins.

Arte Asteca

A arte asteca se caracteriza principalmente por sua arte plumária (trabalho com penas) e pela ourivesaria (trabalho com ouro). Os astecas aprenderam a fazer seus artesanatos com os descendentes dos toltecas. Grande parte do trabalho dos artesão era para o rei, que utilizava os tributos para fazerem tiaras, mantas e jóias. O rei recompensavam os guerreiros com esses presentes. Um escultor levava muito tempo para produzir uma peça, devido à simplicidade de seus instrumentos.

Os Deuses
Os Astecas tinham muitos deuses, e cada um deles era responsável por uma fase da vida. Entre eles estão o deus do sol do meio-dia ( Uitzilopochtli), filho de Coatepec e Tezcatlipoca, que era deus da noite. Acreditavam que os deuses observavam suas vidas constantemente. Sendo assim, procuravam não desobedecer os deuses, agradando-os com os sacrifícios. Ao morrer, os Astecas acreditavam que cada um ia para direções diferentes: guerreiros para o leste (paraíso do Sol), as mulheres para o oeste (paraíso da deusa Terrra), os afogados iam para o paraíso de Tlaloc a oeste e os outros iam para o norte onde governava o Senhor e a Serpente da Morte.

Escrita

Escrita Asteca, assim como a escrita Maia, era representada por glifos. Esta escrita pode ser encontrada em códices, feitos em casca de figueira batida, ficando bem fina como um papel, e revestidas por uma espécie de verniz.

Referencias bibliográfica
Boulos Júnior, Alfredo
    História: sociedade e cidadania, 7º ano / Alfredo Boulos Júnior. – São Paulo:        
     FTD,2009. (Coleção História: sociedade & cidadania).
  Rodrigue, Joelza Ester
       Història em documento: imagem e texto, 6ª série / Joelza  Ester Rodrigue.
       - 2. ed. – São Paulo: FTD, 2002. – (Coleção: História em documento:
         imagem e texto).


Um comentário:

  1. CARAMBA VC REALMENTE EH UM OTIMO PROF
    USEI SEU SAITE PRA ESTUDAR PRA PROVA E GABARITEI A PROVA PARABENS CARA!!!!




    BY:LOH BARCELOS

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